quinta-feira, 17 de maio de 2012

SOS: Diga não a extração de petróleo

Em novembro de 2011 eu escrevi um post intitulado "SOS litoral brasileiro, uma mãe pede atenção", sobre o vazamento de óleo no litoral carioca causado pela extração da Chevron.  Depois disso outros aconteceram em menor escala. E hoje mais um, dessa vez sob a bandeira da Petrobrás, está acontecendo na bacia da Jubarte no litoral do Espírito Santo, a quarta maior bacia de óleo no Brasil. Ninguém sabe ao certo a extensão dos estragos e quando vai ser controlado. A marinha brasileira está fazendo a investigação. Entretanto, é óbvio é que essa insanidade deve parar, e agora.
O homem não tem o direito de alterar e sugar a crosta terrestre dessa maneira e causar tantos estragos ambientais. E  não precisa ser nenhum geólogo para prever os terremotos que se seguiram. Não dá para extrair o óleo que amortece as placas tectônicas e tudo ficar na mesma. E pra que mesmo? Mais uma embalagem plástica, um chicletinho de menta, produzir cremes sem finalidade, combustível pro carrinho da senhora que não agüenta andar dois quarteirões...
É uma vergonha depositar todas as fichas do desenvolvimento do Brasil no petróleo. Vamos é acabar no breu e doentes. Sabe quais são os países mais poluídos do mundo? Sim, são os que extraem petróleo lá no oriente médio.
A energia solar e a eólica estão ai a disposição de todos e não é nada cara não como adoram apregoar o lobby do petróleo. Caro é o extrago que essa indústria causa. Eles detem os meios e não querem perder as rédeas da situação. Quando todo mundo se ligar que ter placas solares é super simples e até caseiro e do sol ninguém é dono, os donos do mundo vão perder o chão. Já tem gente colocando isso a prova e só dar um google em "solar energy" e você vai ver muita gente que já saiu desse sistema arcaico que nos amarra e emburrece.
Os brasileiros deveriam parar de ficar com os braços cruzados e ir a luta. E aqui estão algumas imagens de protesto contra a extração de petróleo ao redor do mundo. Que sirva de inspiração. 
Protestantes se reunem contra a extração de petróleo no Ártico

Protestantes na Nova Zelândia
Manifestantes contra a BP em Chicago. A BP foi responsável pelo o gigantesco derramento de petróleo
no Golfo do México em 2009,que causou um desastre ambiental incalculável.
Ainda hoje  milhares de pessoas sofrem com problemas de saúde e com 
 perda de negócios como pesca e turismo em decorrência do vazamento.
Nessa ocasião, mais de 10 mil pessoas se reuniram no litoral da Flórida para protestar contra a extração do petróleo.
"Hands Across the Sand"



Manifestantes em frente as Nações Unidas

Protesto no Mar Báltico

Manifestantes no Rio de Janeiro. Pelo menos temos trêss pessoas fazendo alguma coisa... proteste.

"Somos parte da Terra e, do mesmo modo, ela é parte de nós. Tudo o que acontecer à Terra, acontecerá aos filhos da Terra (...) O homem não teceu a rede da vida, ele é só um dos seus fios. Aquilo que ele fizer à rede da vida, ele o faz a si próprio. Tudo está ligado." Chefe Seattle, índio norte-americano, 1854

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

FVM: Bloquinhos de papel reutilizado

Aqui em casa é assim, todo papel tem que ser utilizado ao máximo. Impressão sempre dos dois lados. Desenhos item, qualquer mãe sabe como esses bichinhos gostam de rabiscar, pintar e desenhar. Os trabalhos escolares que vem para casa também voltam ao uso, já que se eu vou ter que guardar um papel rabiscado por um menino de dois anos, que seja em sua totalidade. Reutilizo papéis de presente, acho que nunca comprei uma embalagem de presente na vida. E faço meus filhos reutilizarem os cadernos escolares não terminados no ano seguinte. Não sou pão dura não. Acho justo e prático. Também não tenho vergonha nenhuma, até sou convencida, tenho orgulho de mim mesma. Ah, também recuso o recibo de cartão de crédito e débito, meus extratos são todos online, nada de enviarem papel extra para minha casa. E adoraria se parassem de mandar as contas também.  Pra mim vale mais uma árvore em pé do que papel voando pelos ares ou indo para o lixo.
Comigo não dá para ser diferente. A quantidade de árvores que se corta em pró de uma indústria é estarrecedor. São necessárias 500 mil árvores para produzir o New York Times de um único domingo, ainda bem que cada vez mais estamos lendo as notícias online.  Já no quesito livros, acho que vou demorar a aderir a um “tablet”, aquela luz na cara quando se quer sossego não dá. É por isso que eu amo uma biblioteca. E meus livros têm que rodar, nada de ficarem empoeirados na estante. E se vejo um livro interessante na casa de alguém, não tenho receio nenhum em pedir emprestado, obviamente faço questão de devolver impecável. Também curto um sebo.
Sabemos que não são só essas indústrias que devoram as árvores, é só olhar em uma papelaria para se dar conta da quantidade de coisinhas que inventam: bloquinhos, caderninhos, agendinhas, tudo tão fofinho que se torna quase que irresistíveis. Mais uma vez eu faço questão de resistir, apesar de também curtir coisas bonitinhas. É por isso que vira e mexe eu faço meus próprios bloquinhos de anotação que carrego na bolsa, deixo do lado do telefone e afins. Pego tudo quando que é papel sobrando, de desenhos sem muito valor sentimental a panfletos de rua que jogam na minha porta, tudo vira bloquinho. E aqui está uma fornada de alguns para vocês. Você só precisa de um pouco de criatividade e 10 minutinhos. O meio ambiente agradece.
E por favor, faça questão de comprar papel reciclado e certificar-se de que ele é produzido com madeira de reflorestamento.
Detalhe: nenhuma revista é reciclada. Ainda não se recicla o papel “glossy” dessas publicações que tanto adoramos.  







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sexta-feira, 4 de maio de 2012

10 corporações que dominam nossas vidas












Quem diria que o dinheiro que você gasta com uma blusinha da Stella McCartney, um hidratante Kiehl´s e o leite Ninho vão parar na mesma conta, a da Nestlé.

Click na imagem acima para ver a versão grande desse mapa. Vale à pena analisar, refletir e chegar as suas próprias conclusões. Eu já cheguei as minhas...

- Mapa publicado no blog francês Convergence Alimentaire e reproduzida no site de notícias americano Huffington Post, os dois eu recomendo. 

- O mapa não reflete novas aquisições ou vendas feitas por essas empresas quase que mensalmente. Vale ressaltar que a Kraft, por exemplo, por muitos anos pertenceu a fabricante de cigarros Phillip Morris. E que a Johnson & Johnson anda de braços dados com a farmacêutica Merck.

- Corporações como essas não pensam na qualidade do produto final como o objetivo, é tudo tão impessoal. O que importa são as ações na bolsa de valores.

- O pior de tudo é que essas empresas são totalmente dependentes da indústria do petróleo, do milho e da soja (transgênicos e controlados pela Monsanto), que são as três principais matérias-primas de tudo que se vê no mapa. Consumimos um grande laboratório químico.

 - Fiquei triste de saber que a Body Shop, uma rede de produtos de beleza inglesa, que tem uma história super bacana, criada ativista Anita Roddick, também tenha acabado nas mãos da Nestlé, acho que ela não ficaria nada feliz - rest in peace.

-Há uns dez anos atrás, em um dutty free do JFK em NY, uma vendedora me disse enquanto eu olhava os batons da Clinique, "check out the L´Oréal ones, they are the same, they are the same company" ("Veja os batons da L´Oréal, eles são os mesmos, eles são da mesma empresa"). Aquilo me marcou. Para mim produtos Clinique e produtos L´Oréal tinham imagens totalmente diferentes. Nesse mapa, a Clinique ficou de fora, será que foi vendida para outro ou eles esqueceram mesmo?   

- Para muitos brasileiros esse mapa não é tão estarrecedor assim porque é o raios-X do supermercado americano. Mas infelizmente os nossos estão indo para o mesmo caminho. Outro dia vi uma senhora comprar seis saquinhos de purê de batata em pó, morri de pena e tristeza.

- Compre produtos produzidos localmente. Compre produtos que demonstrem integridade na sua origem, no seu feitio e preparo.

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