quinta-feira, 10 de maio de 2012

FVM: Bloquinhos de papel reutilizado

Aqui em casa é assim, todo papel tem que ser utilizado ao máximo. Impressão sempre dos dois lados. Desenhos item, qualquer mãe sabe como esses bichinhos gostam de rabiscar, pintar e desenhar. Os trabalhos escolares que vem para casa também voltam ao uso, já que se eu vou ter que guardar um papel rabiscado por um menino de dois anos, que seja em sua totalidade. Reutilizo papéis de presente, acho que nunca comprei uma embalagem de presente na vida. E faço meus filhos reutilizarem os cadernos escolares não terminados no ano seguinte. Não sou pão dura não. Acho justo e prático. Também não tenho vergonha nenhuma, até sou convencida, tenho orgulho de mim mesma. Ah, também recuso o recibo de cartão de crédito e débito, meus extratos são todos online, nada de enviarem papel extra para minha casa. E adoraria se parassem de mandar as contas também.  Pra mim vale mais uma árvore em pé do que papel voando pelos ares ou indo para o lixo.
Comigo não dá para ser diferente. A quantidade de árvores que se corta em pró de uma indústria é estarrecedor. São necessárias 500 mil árvores para produzir o New York Times de um único domingo, ainda bem que cada vez mais estamos lendo as notícias online.  Já no quesito livros, acho que vou demorar a aderir a um “tablet”, aquela luz na cara quando se quer sossego não dá. É por isso que eu amo uma biblioteca. E meus livros têm que rodar, nada de ficarem empoeirados na estante. E se vejo um livro interessante na casa de alguém, não tenho receio nenhum em pedir emprestado, obviamente faço questão de devolver impecável. Também curto um sebo.
Sabemos que não são só essas indústrias que devoram as árvores, é só olhar em uma papelaria para se dar conta da quantidade de coisinhas que inventam: bloquinhos, caderninhos, agendinhas, tudo tão fofinho que se torna quase que irresistíveis. Mais uma vez eu faço questão de resistir, apesar de também curtir coisas bonitinhas. É por isso que vira e mexe eu faço meus próprios bloquinhos de anotação que carrego na bolsa, deixo do lado do telefone e afins. Pego tudo quando que é papel sobrando, de desenhos sem muito valor sentimental a panfletos de rua que jogam na minha porta, tudo vira bloquinho. E aqui está uma fornada de alguns para vocês. Você só precisa de um pouco de criatividade e 10 minutinhos. O meio ambiente agradece.
E por favor, faça questão de comprar papel reciclado e certificar-se de que ele é produzido com madeira de reflorestamento.
Detalhe: nenhuma revista é reciclada. Ainda não se recicla o papel “glossy” dessas publicações que tanto adoramos.  







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